segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Fundamentos da astrologia

A astrologia é o estudo da influência que objetos cósmicos distantes, geralmente estrelas e planetas, têm sobre a vida das pessoas. Afirma que a posição do Sol, estrelas, Lua e planetas no momento do nascimento de uma pessoa (não o da concepção) molda sua personalidade, afeta seu relacionamento romântico e prediz seu sucesso econômico, entre outras coisas.






O que a maioria das pessoas conhece da astrologia é seu "signo", que se refere a uma das 12 constelações do zodíaco. Essa é uma forma de astrologia de signos solares na qual se baseiam os horóscopos dos jornais. Ela é provavelmente a forma mais simples, porque não é necessário nada além da data de nascimento de alguém. Muitos astrólogos dirão que essa forma de astrologia é tão simplista que produz resultados muito limitados.


Para produzir uma leitura mais exata, os astrólogos verificam em que signo cada planeta estava no momento do nascimento. Os planetas e os signos combinam com outros elementos, como casas e ângulos, para formar um perfil complexo e freqüentemente muito específico da personalidade, vida e perspectivas futuras de alguém.


Não há uma única teoria ou prática unificada de astrologia. Todas as culturas antigas praticavam suas próprias formas, algumas das quais foram combinadas e se desenvolveram na astrologia ocidental comum de hoje. As culturas orientais continuam a praticar suas próprias formas de astrologia: a astrologia chinesa, a védica e a tibetana estão entre as mais conhecidas.


Mesmo dentro da astrologia ocidental há uma considerável diversidade de métodos e filosofias. Alguns dividem a astrologia pelo resultado final pretendido:


·         astrologia mundana - é usada para examinar os eventos do mundo e fazer predições sobre assuntos nacionais, guerras e economias;


·         astrologia interrogativa - esse ramo pode ser subdividido adicionalmente, mas geralmente se refere à astrologia que procura fazer predições ou análises específicas sobre os objetivos ou eventos dentro da vida do sujeito;


·         astrologia natal - essa é a que a maioria das pessoas pensa quando pensa em astrologia. A astrologia natal procura fazer predições e análises com base na data do nascimento de uma pessoa. Ela se baseia na idéia de que tudo que acontece a uma coisa é expresso bem no início dessa coisa, o que às vezes é chamado de Lei dos Princípios (Burk, pág. 5).


O signo de uma pessoa, ou signo solar, é determinado pela constelação zodiacal na qual o Sol se encontrava quando ela nasceu. Se parece confuso pensar sobre o sol estar em uma constelação em algum momento, pense nas estrelas e planetas que são visíveis da Terra como se elas existissem sobre uma gigantesca esfera que envolvesse nosso planeta. Isso é conhecido como esfera celeste, usada pelos astrólogos e astrônomos para fazer medições das coisas que vemos no céu à noite.


Como a Terra gira ao redor do Sol, este parece se mover ao longo da esfera celeste, seguindo um caminho conhecido como a eclíptica. A cada dia, o sol se move cerca de 1 grau ao longo da eclíptica, a qual está deslocada 23,5 graus em relação ao eixo da Terra. Essa variação de grau é responsável pelas mudanças sazonais na quantidade de luz solar que a Terra recebe.


Dependendo da época do ano e do sistema astrológico específico usado, o Sol terá um determinado signo como seu pano de fundo no céu diurno. Os antigos astrólogos imaginaram isso observando que o signo que se elevava primeiro à noite se punha por último na manhã.
Portanto, quando alguém diz "sou um leonino", isso significa que o Sol estava na constelação de Leão no dia em que a pessoa nasceu.


Muitos astrólogos dividem a eclíptica em 12 regiões iguais e designam nomes zodiacais para cada divisão, apesar de as divisões não necessariamente se alinharem com a constelação apropriada. Isso é conhecido como o zodíaco sideral e, na verdade, foi desenvolvido por volta de 400 a.C. Outros astrólogos usam o zodíaco tropical, no qual a posição dos signos é relacionada às estações. Por causa da precessão da Terra (basicamente, a Terra "bamboleia" levemente sobre seu eixo enquanto gira) os dois métodos realmente não mais coincidem. Eles o faziam cerca de 2.000 anos atrás, mas agora as constelações se deslocaram consideravelmente no céu (Campion, pág. 11)

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